Aprofundando o tema do Retiro: Comunidade de Vida
Pistas e luzes que esta reflexão trouxe para a nossa vida pessoal e comunitária:
· Retomar a própria vida e o jeito que eu procuro ser e viver na relação comigo com as pessoas, co-irmãs, familiares: saber escutar, acolher, amar, perdoar, viver a humildade, entendimento e bem querer. Facilitar a convivência com as pessoas. Cultivar o clima de amizade. Saber superar situações com maturidade, atitude adulta.
· Tomar consciência para não fazer transferências do bloco familiar.
· Reconhecer e assumir os limites, superando os desafios;
· Cada vez mais ir se trabalhando e não ficar no seu eu. Mas, cultivar o desprendimento interior. Toda ferida aberta machuca. O melhor é curar as próprias feridas. Verificar: que feridas eu tenho que machucam? Sinto-me machucada quando agredida com gesto de dominação. Eu retorno a harmonia através do perdão. Quando eu me curo estou contribuindo com a comunidade.
· Na prática do quotidiano da nossa vida, precisamos substituir vida comunitária por “comunidade de vida”, onde a nossa mística e espiritualidade nos impulsione a criar novas relações em comunidade, favorecendo um ambiente aconchegante, lugar bom de se chegar, igualitário, sem “chefe”, sem dona, sem patriarcalismo e matriarcalismo, onde nos sintamos alegres, solidárias, livres no ser e viver, no qual, a pessoa possa ser ela mesma e que a partilha do saber e da comunicação seja um direito de todas.
· Ter a consciência do que eu devo calar e falar. Falar qdo necessário é educar-se e educar a(o) outra(o).
· Ser aprendiz na comunidade a cada hora, a vida inteira, vivendo, aprendendo, ensinando;
· Ter objetivo comum, vivência de oração e partilha em todos os sentidos;
· Comunidade ideal é sonho. Porém, comunidade sem sonho não existe. Temos na mente a comunidade ideal. Mas, convivemos numa comunidade real;
· Nos atritos por coisas mínimas, ter a coragem de retomar e caminhar em frente;
· Hoje, refletimos sobre transparência, transformação, transfiguração. Temos o desejo de sermos pessoas integradas. Para atingirmos esta meta, é necessário nos cultivar muito;
· Para sermos célula do corpo, precisamos ter comunicação clara, sensibilidade na comunidade de vida, onde partilhamos coisas boas. E, assim, anunciamos e vivenciamos entre nós, a novidade do Reino.
· O convite é partilharmos nossas vivências mais significativas.
O que queremos garantir na comunidade de vida?
Cultivar-nos para sermos Mulheres Consagradas com saúde integral: física, psíquica, emocional, espiritual, intectual, para encontrarmos na comunidade de vida
o Ressuscitado.